© At most mere minimum

CARLA MACIEL, GONÇALO WADDINGTON, SOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ – At most mere minimum

At most mere minimum é uma tentativa de aproximação que permite fragmentar um momento em ínfimas partículas. Nessa ampliação, lenta e infinita, revelam-se brechas que nos permitem manipular e redimensionar a realidade. Como um movimento da consciência ao interior do crânio, onde simultaneamente nos apercebemos do movimento das pálpebras e contemplamos o exterior, numa cadência ininterrupta, entre o pormenor e a totalidade, sempre impossíveis de alcançar.
At most mere minimum expressa também a nossa vontade de criar um espaço de encontro e experimentação que intensifique diferenças e alimente o desejo de partilha das várias perspetivas, alargando assim a nossa visão sobre o mundo.

Co-criação e Interpretação: Carla Maciel, Gonçalo Waddington, Sofia Dias e Vítor Roriz
Co-produção: Culturgest, Teatro Nacional São João, Guimarães Capital Europeia da Cultura

Carla Maciel e Gonçalo Waddington têm uma extensa carreira de atores no teatro, cinema e televisão. Em 2011, interpretaram o par central de Rosmersholm de Ibsen, estreia de Waddington na encenação; em 2010 tinha-se iniciado na realização com a curta-metragem “Nenhum Nome”, que Carla protagonizou.

Sofia Dias e Vítor Roriz são nomes centrais de uma nova geração da dança portuguesa. Bailarinos e coreógrafos independentes, trabalham juntos desde 2006 na pesquisa e concepção de vários trabalhos de dança, apresentados em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Roménia, Bélgica, Inglaterra e Holanda. Têm leccionado vários workshops (no C.E.M., Fórum Dança, Companhia Instável e Módulos Nómadas / Alkantara) e a disciplina Oficina de Corpo no Curso de Teatro da ESAD – Caldas da Raínha. São artistas associados da Materiais Diversos e d’O Espaço do Tempo. Trabalhos apresentados: 25, Visegradska (2006); Under(the)line (2006); Sand Castle (2007), Involuntariamente (2007), Again from the beginning (2009), Unfolding (2009), O mesmo mas ligeiramente diferente (2010), Um gesto que não passa de uma ameaça (2011), premiado com o Prix Jardin d’Europe 2011 e Fora de qualquer presente (2012).