Artes plásticas / Sem restrição de faixa etária 6 > 9 ABR Inauguração Qui 6 ABR 17h30 CCL - Centro Cultural de Lagos 13 > 16 ABR Inauguração Qui 13 ABR 17h30 Galeria Alfaia, Loulé
David OReilly (n. Irlanda, 1985) é um artista baseado em Tóquio, no Japão. Foi criador das influentes curtas-metragens Please Say Something e The External World, o seu trabalho de animação ganhou variadíssimos prémios e foi objecto de retrospectivas internacionais. Foi argumentista de programas de televisão tais como Adventure Time e South Park, e criou jogos de vídeo ficcionais para o filme de Spike Jonze, Her, vencedor de um Oscar. Lançou o seu primeiro trabalho interactivo, Mountain, em 2014, seguido de Everything, em 2017. Erodindo as fronteiras entre arte, jogos e filosofia, Everything ganhou reconhecimento tanto junto de jogadores como de não-jogadores, e foi recentemente seleccionado por David Lynch para o seu Festival of Disruption.
PLEASE SAY SOMETHING 2009
Uma relação atribulada entre um Gato e um Rato.
EXTERNAL WORLD 2011
Um menino aprende a tocar piano.
BLACK LAKE 2010
Loop abstracto, em colaboração com Jon Klassen.
EVERYTHING 2017
Sejas quem fores, sejas o que fores, onde quer que estejas, estás no meio. É assim o jogo.
O trabalho de Fernando J. Ribeiro inclui diversos media, com enfoque em desenho, escultura e performance. Já expôs e actuou em várias galerias e eventos por Portugal e pela Europa. Entre as suas performances, constam: HOME SWEET HOLE, em International Performance Festival, Noseland, Zurique, 2015; TELL ME MY NAME, Projeto Contentores, Docas de Alcântara, Lisboa, 2010; BLIND DATE, Galeria Caroline Pagès, Lisboa, 2010, entre outras. Entre as exposições colectivas recentes, fazem parte: TRABALHO CAPITAL. GREVE GERAL, Oliva Creative Factory, São João da Madeira, 2020; THEM OR US, Galeria Municipal do Porto, 2017; ART STABS POWER. QUE SE VAYAN TODOS!, Bermondsey Project, London, 2014 entre outras.
Untitled (European Union) consiste numa queda das estrelas da União, agora convertidas em maná oriundo de um azul-celeste. A derrocada da projecção num futuro promissor e infindável devolve todo o peso do consumo imediato, num alimento precário com sabor a presunto. Isolada fica a superfície de uma bandeira, já inabitável e inominável porque é pertença do campo do inumano.
Untitled (Sunset) marca a passagem da escala infinita da natureza para a escala minúscula de um objeto íntimo. A reconstrução é produzida com o mínimo de peças de Lego, de modo a manter sempre visível o processo de construção. A constante presença das peças dá ênfase a uma matéria que retarda a hipótese de concepção do céu como imagem. A posse do infinito acontece somente enquanto fantasia infantil, dando os materiais de construção origem a imagens mentais em perpétua transformação.
Rui Palma é um fotógrafo sediado em Lisboa. Expôs em espaços como Galeria Foco, Senhora Presidenta, Queer Lisboa, Rivoli – Teatro Municipal do Porto. Participou na VII Bienal Jovens Criadores e na residência Encontros da Imagem. Colaborou com revistas como Vogue Portugal, Mixte, PrinÇipal, FuckingYoung e Vice.
WATER CHAIR
Water chair é uma peça de uma série de fotografias impressas em diversos objectos. O suporte sólido opõe-se à fluidez da imagem do reflexo e refracção da luz na água. Dimensões: 49 x 49 x 75cm.
Maayan Sophia Weisstub (n. 1992) é uma artista interdisciplinar, formada no Royal College of Art. Maayan viu o seu trabalho exposto internacionalmente em várias galerias e museus, incluindo, entre outros: Saatchi Gallery (Londres), Christie’s (Londres), Omer Tiroche Gallery (Londres) and Pavlov’s Dog Gallery (Berlim). Participou na 24ª Gabrovo Biennial of Humor and Satire in Art, e o seu trabalho foi destacado nas revistas “WhiteHot”, “Kaltbult”, ”Design Taxi”, entre outras plataformas.
Esta pequena vídeo-colagem é composta por fotografias eróticas antigas, juntamente com vídeos de acontecimentos quotidianos. O trabalho tem uma carga lúdica vincada, indo desde jogos do Super Mario até uma erupção vulcânica. O contraste entre a base erótica e a camada inesperada de happening, provoca no observador associações pessoais e colectivas que vão do desconforto, ao humor, à excitação sexual. Esta peça pretende desafiar tabus sexuais, destacando uma parte natural e valiosa das nossas vidas: o jogo da fantasia erótica.
STATIC.DRAMA é um estado mental livre entre o estar e o deixar de estar. Nas artes visuais viajo entre a imagem em movimento e o Static Frame. Observador de movimento, a absorção diária do meio que me rodeia é o motor de mistura nos diversos suportes onde interajo.