© Luciana Fina

LUCIANA FINA – Il Distacco
O momento em que termina o retrato.

Luciana Fina trabalha inicialmente como programadora de cinema, em Itália e Portugal, colaborando principalmente com a Cinemateca Portuguesa, de 1991 a 1998. Em 1998 realiza o seu primeiro filme documentário.
O seu trabalho concentra-se na relação do cinema com as outras artes e migra frequentemente para o campo das artes visuais. Em 2003, dá início à criação de uma galeria de retratos fílmicos, uma série de instalações reunidas sob o título “O Tempo de um Retrato”. Tem exposto regularmente em contexto nacional e internacional. Um novo projecto documentário se encontra em fase de realização.


© Jorge Rocha

JORGE ROCHA – Making the Conversation
É um trabalho que integra o projecto Obroni / Cozinhando no Gana desenvolvido no âmbito de um workshop internacional da rede Triangle Network que decorreu no Gana. Durante a preparação do pão para posteriormente ser cozinhado, as conversas fluem e trazem as histórias particulares de cada participante.

Jorge Rocha – Nascido em Lagos, Portugal, em 1979, artista e produtor independente, procura conectar diferentes campos artísticos, propondo a transversalidade na arte contemporânea. Licenciou-se em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e, entre 2005 e 2008, foi produtor de exposições no Centro Cultural de Lagos. Entre vários projectos produziu: Zoologia dos Trópicos: obras de Nelson Leirner e Jorge Dias; Laccobriga: a ocupação romana na baía de Lagos e Mundos Locais: espaços, visibilidades e fluxos transculturais, no âmbito do Allgarve08.
Em 2005, fez uma residência artística no LAC – Associação Cultural em Lagos, onde criou a performance Procedimento Administrativo, apresentada no âmbito da Expoarte Contemporânea que decorreu no Museu Nacional de Arte de Maputo, Moçambique, e no Festival CINEPORT que decorreu em João Pessoa, Brasil. Em 2009, produziu o projecto Underconstruction de Mónica de Miranda e Paul Goodwin, as experiências em Portugal do projecto NBP-Novas Bases para a Personalidade, de Ricardo Basbaum, e participou no Sansa International Artists Workshop que decorreu em Kumasi, Gana, no âmbito da rede Triangle Arts Trust. Em 2010 realizou o filme “Escrito nas Telhas” integrado no Festival Ver e Fazer Filmes- Edição Cineport que decorreu em Cataguases / Brasil.


© Catarina Campino

CATARINA CAMPINO & JAVIER NÚÑEZ GASCO – S/ Título
Intérpretes: Catarina Campino, Javier Núñez Gasco
Músicas: Fly me to the Moon (música e letra: Bart Howard; editora: Itaipu EMI)
Strangers in the Night (música: Bert Kaempfert; letra: Charles Singleton, Eddie Snyder; editora: Champion Music Corp., MCA do Brasil Ed. Mus. LTDA, Fermata)
From Russia with Love (música: John Barry; letra: Lionel Bart; editora: EMI Songs)
What a Wonderful World (música e letra: George David Weiss, Bob Thiele; editora: Quartet Music Inc., Range Road Music Warner Chappell), interpretadas por cantores anónimos.


© Francisco Queirós

FRANCISCO QUEIRÓS – Peter Pan


© Cruzes

CRUZES – Free Shots
Free Shots Winter Versions – Left Behind
Projecto desenvolvido na sequência da exposição Free Shots apresentada em Setembro de 2010 no antigo Posto de Turismo em Lagos. Um projecto inspirado na vida nocturna que caracteriza a Cidade de Lagos durante os meses quentes de verão. A vertente vídeo deste projecto resulta numa versão invernil do conceito tendo Sean como personagem único e principal. Sean foi esquecido, foi deixado para trás e não reparou que o Verão acabou. A arte eufórica apresentada em Setembro transformou-se, depois do Verão, em insanidade e desespero.

Cruzes – Artista Plástico e Designer (31/05/1974)
Concepção, gestão e produção de projectos criativos com abrangência às multidisciplinas do design, desde 1998; Direcção criativa em projectos Web / Design 7 New Media; Intensificação da actividade artística / plástica desde 2005 com demonstrações públicas a partir de 2006; Artista Residente do LAC – Laboratório de Actividades Criativas durante 2008 e 2009. Em Fevereiro de 2010 é co-fundador da agência Moonshapes – Design & New Media, Lda.


© Julia Bardsley

JULIA BARDSLEY – What’s behind the curtain?
Camara, edição e performance Julia Bardsley
Musica Andrew Poppy
Duas mulheres encontram-se atrás de uma cortina, para um ritual de morte. Há três armas à escolha: a câmara, a arma e a língua. Uma terceira mulher levita com a luta e sai da cena do crime.

Julia Bardsley desenvolve trabalho enquanto encenadora, performer, cineasta e artista plástica. Foi co-fundadora da companhia de teatro Dereck Productions e dirigiu espectáculos de ópera, dança e teatro. Desenvolve vários trabalhos na área da instalação Em 2005 inicia o projecto The Divine Trilogy, uma série de solos que forjam um diálogo intímo entre público & performer, artista & processo criativo, presença física & obra d’arte. Em 2007 foi distinguida com o título Honoris Causa pela Middlesex University e é uma artista associada da Artsadmin. Desde 89 tem vindo a desenvolver uma parceria com o músico, escritor e compositor Andrew Poppy, cujos trabalhos recentes incluem Improvements On Nature, uma encomenda do Chelsea Theatre/Londres, do qual serão artistas residentes de 2011 a 2013.


© André Uerba

ANDRÉ UERBA – 26th Birthday
26th Birthday foi filmado no sótão do prédio onde habito. Este vídeo expõe paradoxalmente a fragilidade do corpo e a perenidade da memória. O perecimento da carne e a capacidade da memória nos prender e desprender do passado. A fatalidade de não termos controlo sobre tudo. Sobre a carne que nos cobre as memórias – o corpo é como uma biografia do passado. E em distensão, o tempo: o presente (passado?) como sequência de constantes presentes. Estamos sempre à espera de algo, que algo aconteça. Uma espera eterna que cria em nós tensão – 26 facas suspensas e o movimento casual – uma respiração.
Em 2008, aquando do meu 25º aniversário, pego na câmara e filmo. Nos anos seguintes repito a mesma acção. Inicia-se assim um projecto que pretendo ver terminado em 2018. A premissa é simples: todos os anos, no meu aniversário, fazer o registo de um acontecimento. Este projecto com a duração de 10 anos pretende reflectir sobre uma imagem (quase) parada mas que se movimenta. Uma quase fotografia. Um reflexo de respiração suspensa experimentada ao longo do tempo. O tempo de filmagem é associado à idade respectiva de cada ano. O espaço cénico e a quase não acção formulam uma imagem onde a memória, o desejo, o envelhecimento e a morte se tornam reflexos e consequências uns dos outros. Quando se regista um momento, esse registo é já a morte do próprio momento. Percorro questões em torno do corpo humano que o tornam mais do que simples carcaça em decomposição. E sou também espectador: questiono e questiono-me como ser individual no colectivo. Sempre na solidão de reconhecermos aqueles destinos: o amor, a perda e a morte.

André Uerba nasceu em Lisboa em 1983. Estudou Design de Comunicação na Escola António Arroio (2005-2007). É Bolseiro Ar.co 2010/2011, onde frequenta o Curso Avançado de Fotografia. Como intérprete colaborou com Ana Borralho & João Galante, Miguel Moreira, Rafael Alvarez, Sílvia Pinto Coelho, Carlota Lagido, Felix Ruckert, Willi Dorner e Luís Castro.
Participou em festivais de vídeo dos quais se destacam: One Minutes, 60sec.org, Warehouse9, FUSO, Movimento Arriscado e Ciclo Klossowski. Participou ainda em workshops com Miguel Clara Vasconcelos, Vera Mantero, Meg Stuart, Cláudia Dias e André Gonçalves.


© Márcio Carvalho

MARCIO CARVALHO – Sin Nr. 1
Sin Nr.1 faz parte do projecto pessoal Appointment. O video produzido durante o periodo de residencia na instituição Buda Kunstcentrum em Kortrijk, Bélgica. Sin Nr.1 foi a posposta videografica do artista Márcio Carvalho após ter passado longos periodos de tempo am variadas igrjas em Kortrijk. Criando varios tipos de empatia com aqueles templos, o artista resolveu tentar contar outra história com as mesmas figuras.
Dentro da religião existem variadas historias contadas, cruzamentos entre realidade e ficção que se gravam na nossa memoria e por vezes não nos deixam visualizar outros fins ou possibilidades. Sin Nr.1 pretende contar outra historia através e um icon religioso. Esta historia não tem a pretensão de ocupar a interior, apenas se posiciona como outra formula de encarar o que chamamos de realidade.


© Pedro Noel

MICAEL ESPINHA – Black Bug
Concepção, Animação e Sonorização Micael Espinha
Música Original e Interpretação Jon Luz
Black Bug é uma curta metragem de animação composta por pequenos “sketches” protagonizados por uma pequena bola preta com dois olhos e duas pernas. A música original foi composta e interpretada por Jon Luz.
Micael Espinha nasceu em Angola em 1974. Ingressou na Escola Superior de Teatro e Cinema, onde completou o bacharelato em Montagem, tendo concluído, posteriormente, a licenciatura no ramo de Realização. Realizou a série documental “Km0″ (produção bustrope / RTP2 / 2007 – 2008) e co-realizou o magazine cultural “Câmara Clara” (produção bustrope / RTP2 / 2008 – 2009). Trabalha regularmente como editor de imagem.


© Direitos Reservados

PATRÍCIA ALMEIDA – The Book of Self Defense


© Patrícia Leal

PATRÍCIA LEAL – Lumiar Cite
Lumiar Cite é a proposta para uma curta-metragem que não chega a ser finalizada e que conta a história da mudança de casa de um casal. Esta foi e pode ser a história de centenas de casais na Alta de Lisboa. Esta peça reúne os elementos que habitualmente são necessários para a rodagem de um filme: o argumento, o storyboard, as imagens de repérage, os screenshots.

Argumento e Realização Patricia Leal
Música André Neto / yellowboprecords.com
Soprano Raquel Alão
Storyboard David La Rua
Actores Verónica Conte & David La Rua
Integrado na exposição Cité Radieuse (exposição finalistas da Maumaus – Escola de Artes Visuais) e Galeria Lumiar Cite (Ciclo de screening de 28 de Janeiro a 1 de Fevereiro 2009).


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© Pedro Noel da Luz

PEDRO NOEL DA LUZ – Roads to somewhere


© Volante

HELENA INVERNO e VERÓNICA CASTRO – Pool


© Susana Medeiros

SUSANA DE MEDEIROS – Wintersongs / Des-cerrar
WINTERSONGS / 3’27”
Imagens e sons, fragmentos, rastos, sulcos deixados na memória sobre um tempo de cinzentas melancolias. Sonoridades que nos remetem para o passado da estereofonia. A memória a construir um sentido com a amálgama de impressões do passado.
DES-CERRAR / 6’20”
Expôr-se, ser exposto, estar exposto, manipular o que é exposto. Ficam as questões:Que linha hoje em dia separa a esfera do público da esfera do privado? Quem controla a nossa exposição virtual?

Susana de Medeiros asce em 1971 em Ponta Delgada (São Miguel, Açores). Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra e em Artes Plásticas pela ESTGAD (Caldas da Rainha), é também bacharel em Belas Artes pela Universidade de Nottingham Trent tendo sido aí Bolseira no âmbito do programa europeu Long Life Learning-Erasmus / Sócrates.
Desenvolve projectos de educação não-formal nas áreas das artes visuais, teatro e da mediação e promoção da leitura e leciona no ensino universitário.
Entre os locais onde desenvolveu projectos no âmbito das artes visuais e expôs os seus trabalhos destacam-se Cuenca (Espanha), Maputo (Moçambique), Nottingham (Inglaterra), Nova York (E.U.A.), São Petersburgo (Rússia) e Angra do Heroísmo, Caldas da Rainha, Coimbra, Lagos, Lisboa, Portimão e Sines (Portugal). Artista multidisciplinar (desenho, escultura, vídeo, fotografia e instalação), o trabalho que desenvolve procura lançar pontes entre diferentes linguagens e meios expressivos, anunciar possíveis outras relações (entre os objectos, as imagens que deles fazemos e a nossa relação com eles, entre a linguagem falada, escrita ou gestual, entre “aquilo” que entra pelos sentidos e a que chamamos real e a sua “tradução”).


© Sofia Pimentão

SOFIA PIMENTÃO – Me + TOY
Me / 1’13”
Toy / 3′ (Voz de Ana Brandão)
Numa pequena vila portuguesa entre o rio e o mar, um homem simples escolha viver o seu dia a dia da apanha da conquilha.

Sofia Pimentão nasceu na cidade Lisboa em 1977, frequentou a Escola Secundária Artística António Arroio, licen­ciou-se em Tecnologias e Artes Gráficas no IPT – Instituto Politécnico de Tomar, em 2003, realizou o es­tágio curricular na Produtora Duvídeo onde trabalhou na área do Motion Graphics. Frequentou um curso de Realização de Cinema e Argumento. Frequentou workshops nas artes performativas, na sequência participou em alguns espectáculos com João Galante e Ana Borralho, Associação Cultural Útero, Associa­ção Prado entre outros. Esporadicamente executa trabalhos gráficos e vídeo para a Associação de Teatro Útero, O Bando, João Garcia Miguel, Quarteto Lopes Graça, Arquitecto Jorge Santana da Silva, Associação de Artesãos entre outros. Participou como oradora em vários seminários ligados à Publicidade, Animação Gráfica e Artes Gráficas. Adquiriu alguns prémios na sequência da participação em alguns concursos e festivais de Cinema Nacionais e Internacionais. Faz produção de cinema independente, lecciona na Escola Secundária Artística António Arroio na área do Design Gráfico Especialização de Multimédia.


© Japp

JOÃO GALANTE – Black Dog