© Vera Marmelo

RODRIGO AMADO

Galeria LAR
Dom 6 NOV, 18h30

Recentemente nomeado pela prestigiada El Intruso International Critics Poll (50 críticos de 18 países) como um dos cinco melhores saxofonistas tenor em actividade, ao lado de Evan Parker, Joe Lovano, Jon Irabagon e Ingrid Laubrock, Rodrigo Amado lançou em 2015 o seu 15º álbum, This Is Our Language, partilhado com três das mais importantes figuras do jazz livre actual – Joe McPhee (sax alto e trompete), Kent Kessler (contrabaixo) e Chris Corsano (bateria).

Concentrando grande parte da actividade no seu Motion Trio, formação que mantém com Miguel Mira (violoncelo) e Gabriel Ferrandini (bateria), passou por inúmeras salas de referência na Europa. Como refere o crítico e escritor norte-americano Stuart Broomer nas liner notes que escreveu para This Is Our Language: Amado is an emerging master of a great tradition, more apparent with each new recording or performance.

Em ano de grande actividade – novos discos, duas grandes digressões Europeias e a consagração do seu Motion Trio como uma das mais importantes formações no jazz europeu – Rodrigo Amado intensifica a pesquisa de um novo contexto para a apresentação da sua música: o solo absoluto. Disciplina exigente e frequentemente desconcertante, é no solo absoluto que melhor se pode observar o ADN de um músico. No caso de Amado, esse é um ADN feito de múltiplas influências, do jazz mais avançado ao rock alternativo, noise, hip-hop, funk, e toda uma multiplicidade de linguagens musicais e artísticas às quais se mantém particularmente atento.

Actualmente Amado é ainda responsável pela crítica de jazz no jornal Público, desenvolvendo também uma intensa actividade como fotógrafo.

Saxofone: Rodrigo Amado