© Bruno Simão

MÓNICA CALLE – Os Sete Pecados: Ensaio para uma cartografia

Cine-Teatro Louletano
Sáb 14 NOV, 21h30

PARCERIA / CO-APRESENTAÇÃO CINE-TEATRO LOULETANO

Sete espectáculos diferentes em sete regiões, que pretende questionar as possibilidades de pensar um país através da criação artística e criar desta forma uma cartografia alternativa.
Este projecto irá decorrer durante 2015 e 2016 em Lisboa, Porto, Coimbra, Montemor-o-Novo, Madeira, Açores. O arranque deste trabalho acontecerá no Cineteatro Louletano no âmbito da sexta edição do Festival Verão Azul.
Esta proposta vem na sequência da série de espectáculos realizados em 2014 (Zonas Não Vigiadas), que pretendeu traçar uma cartografia alternativa da cidade de Lisboa, apelando a uma rede de cumplicidades com várias estruturas de criação.


Encenação, cenografia, luz: Mónica Calle
Textos originais: Luís Mário Lopes
Música: André Pires e Sofia Vitoria
Actrizes: Carla Bolito, Cleonise Tavares, Inês Vaz, Joana de Verona, Marta Felix, Mónica Calle, Mónica Garnel, Sílvia Barbeiro, Sofia Dinger
Fotografia: Bruno Simão
Vídeo: Eduardo Breda
Assistência de produção: Ana Rocha
Assistência de comunicação: Andreia Fumiga


Mónica Calle Estudou na ESTC. Em 1992, com A Virgem Doida, dá início ao projecto Casa Conveniente. Desde 2007 desenvolve um trabalho de formação / espectáculo em que mistura actores e não actores.
Em 2009 lança um projecto de formação de actores em meio prisional, com duas vertentes: o trabalho no E.P, e a integração de ex-reclusos como actores na CC. Em 2011 encena vários espectáculos a partir de Heiner Müller. Lança a campanha de Pequenos Mecenas. Em 2012 reencena e interpreta A Virgem Doida de Rimbaud, percorrendo desta vez a integralidade de Uma Cerveja no Inferno. Encena Iluminações para a Companhia Maior.
Início de um novo ciclo. Em 2013 encena e interpreta na Culturgest Os Meus Sentimentos de Dulce Maria Cardoso, eleito entre os 10 melhores espectáculos de teatro do ano pelo Expresso e menção especial do prémio da crítica de 2013. Encena e interpreta A Sagração da Primavera em Coimbra e Torres Novas (TAGV Festival Materiais Diversos) e Noites Brancas no Teatro Maria Matos.
Em 2013 projecta a mudança da Casa Conveniente para a Zona J de Chelas e cria a AC Zona Não Vigiada, que dá nome a um novo espaço – Casa Conveniente / Zona Não Vigiada, no coração deste bairro social. Regresso à ideia fundadora: trabalhar a partir da margem. Aí estreia A Boa Alma, que encena e interpreta em Janeiro de 2015.
O seu trabalho já foi apresentado no Brasil e em França. Em 2013 foi convidada para o festival Chantiers d’Europe com o espectáculo A Virgem Doida. É presença regular no Festival Internacional de Teatro de Almada.