CCL – Centro Cultural de Lagos
Sex 16 AGO, 18h30
A palavra inglesa character significa personalidade e personagem.
Se imaginarmos um solo intitulado My character, estão criadas as condições para uma peça que pode consistir num retrato psicológico na primeira pessoa (quem sou), mas também denunciar o dispositivo fictício (o que represento). Na língua portuguesa, personalidade e personagem, tal como ser e representar, são termos antitéticos.
O objectivo deste trabalho é apagar a linha que os separa.
Autor e intérprete: Rui Catalão
Luz: Eduardo Pinto
Fotografia: Patrícia Almeida
Produção: PI – Produções Independentes / Tânia M. Guerreiro
Co-produtores: Centro Nacional de Dança de Bucareste (Roménia), Atelier Real, Galeria Zé dos Bois (ZDB) e PerFormas.
Projecto Financiado por: Secretaria de Estado da Cultura / DGArtes.
O trabalho de Rui Catalão (n. 1971) ronda os temas da memória, do acaso, da fragilidade e da transparência, da manipulação e de como o acto de contar histórias altera a percepção de um corpo.
Autor e intérprete dos solos Av. Dos Bons Amigos (2013) e Dentro das palavras (2010), em 2012 estreou “Melodrama para 2 atores & um fantasma” e “Manifesto de Goya”, todos apresentados no Teatro Maria Matos. Trabalhou em peças de João Fiadeiro, Miguel Pereira, Manuel Melmus, Brynjar Bandlien, Madalina Dan, Mihaela Dancs e Edi Gabia (com quem apresentou “How to become invisible” no Festival de Avignon, 2011).
Episodicamente escreve para o jornal Público (onde trabalhou em 1994-1999). Foi co-autor dos argumentos cinematográficos “O capacete dourado“ (Jorge Cramez) e “Morrer como um homem“ (João Pedro Rodrigues); e actor em “A cara que mereces“ (Miguel Gomes).
Escreveu a peça “Ester” para o programa de teatro juvenil “Panos 2013”, da Culturgest; organizou o livro “Anne Teresa De Keersmaeker em Lisboa” (INCM – a editar).